É muito comum a gente ver duplas de cantores sertanejos tocando na TV ou em programas e notar o quanto eles são parecidos, não é mesmo? Na verdade, em boa parte dos casos, isso vem de família – porque eles são irmãos. Veja só esses 8 exemplos de duplas de irmãos.
A gente listou as duplas por uma certa ordem de popularidade. Por isso, pode até ser que você sabia que as primeiras duplas sertanejas citadas eram formadas irmãos. Mas, você pode se surpreender no fim do texto. E tem bônus, onde citamos duplas que não existem mais.
1 - Chitãozinho e Xororó
Vamos começar pelo que é mais óbvio. Chitãozinho (José Lima Sobrinho) e Xororó (Durval de Lima) são irmãos nascidos no Paraná. São recordistas de vendas de discos no Brasil, sendo mais de 37 milhões de álbuns e mais quatro prêmios Grammy Latino.
São conhecidos por terem aberto espaço para a música sertaneja nas rádios e na TV durante as décadas de 1980. Curiosamente, é uma das poucas duplas antigas que estão juntas até hoje. Isso começou lá em 1969 e se mantém com a Universal Music Group por trás até hoje.
2 - Zezé di Camargo e Luciano
É outra das duplas de sertanejos antigas do nosso Brasil. O Mirosmar José de Camargo e o Welson David de Camargo são irmãos e formam dupla desde que se conhecem por gente. Eles são de Pirenópolis, Goiás e começaram a cantar juntos de forma oficial em 1991.
Eles se mantêm até hoje, sendo que já venderam mais de 40 milhões de cópias no Brasil. O curioso é que eles nasceram em um ambiente onde a família era amante da música sertaneja, tendo como inspirações outra dupla, de Tônico e Tinoco.
3 - César Menotti e Fabiano
Talvez mais famosos do que o Victor e Leo, de fato. Porém, nem todo mundo sabia que eles eram irmãos, viu. Estão cantando juntos desde 2001, portanto, é uma das duplas que vai marcar esse divisor de águas entre as antigas duplas e as novas duplas de cantores.
O que pouca gente sabe é que a dupla já mudou, mas entre irmãos mesmo. Isso porque havia o Fábio, o César e o Fabiano. No começo, era Fábio e Fabiano. Depois, foi Fabiano e César. Assim, eles se mantêm até hoje, sendo que o Fábio é o produtor musical e empresário.
4 - Maiara e Maraisa
Se o assunto é para falar de duplas de irmãs sertanejas, há duas que não podem faltar dessa lista. A primeira é de Maiara e Maraisa, que começaram a cantar juntas em 2013 e tiveram por trás a Som Livre. O sucesso foi mesmo a partir de 2016, com prêmios.
Nesse ano e no ano seguinte, elas venceram prêmios da Nick, da Capricho, do Caldeirão, da Internet, da Multishow e do movimento Country em várias categorias, como de melhor grupo, revelação do ano, revelação musical e artista sertanejo.
5 - Simone e Simaria
A outra dupla feminina de irmãs é a que é formada por Simone e Simaria e existe desde 2012. Ou seja, um ano antes da Maiara e Maraisa. Elas fizeram sucesso com a Social Music e logo migraram para a Universal.
Curiosamente, elas vieram do forró e hoje são sucesso total no sertanejo. E desde o primeiro ano de carreira juntas, elas lançaram pelo menos 10 álbuns. Também costumam aparecer muito na TV, além de fazer turnês no país todo.
6 - João Neto e Frederico
Agora uma dupla da nova geração – mas, nem tanto vai. Eles existem desde 1991 como dupla. Mas, saiba que nasceram antes disso, obviamente, sendo em 1979 e 1982 lá em Goiânia.
Apaixonados pelo sertanejo, a influência partiu do pai e do avô. Atualmente, eles somam 6 álbuns de estúdio e mais de 10 álbuns ao vivo. Sem falar dos singles de sucesso, que vem desde 2004, com ”Viver Sem Arte" chega até 2020 com o “Só Esquece Quem Tenta”.
7 - Henrique e Juliano
A partir do tópico acima, o assunto começou a ficar mais interessante, certo? Como são duplas mais novas, nem todo mundo sabia que elas eram formadas por irmãos. E aqui temos mais um bom exemplo disso.
Henrique tem 32 anos e o Juliano tem 30. Eles são de Palmeirópolis, Tocantins e começaram a cantar juntos em 2008, sendo que permanecem com muito sucesso até hoje. Com vocal e violão e a Som Livre por trás, eles venceram o Prêmio Multishow de 2016 como Melhor Grupo.
8 - Matheus e Kauan
Talvez seja a dupla de irmãos mais recente aqui da lista, com exceção das cantoras irmãs. Eles cantam juntos de forma profissional desde 2010 e possuem parceria com a Universal Music desde 2015.
Explodiram nas rádios em 2015, com o “Que Sorte a Nossa”, alcançando mais de 180 milhões de acessos na internet também. Além disso, possuem 6 turnês no Brasil e mais álbuns ao vivo, o último foi em comemoração aos 10 anos da dupla.
E o Rick e Renner?
Essa talvez seja uma das duplas mais curiosas dessa lista. E não porque ninguém sabia que eram irmãos. Afinal, eles realmente não são irmãos! E sim porque eles se separaram e voltaram por várias vezes. Sem contar que nem sempre foram considerados do sertanejo, né.
Mas, o fato é que estão juntos de novo. Eles são de Brasília e entre idas e vindas, álbuns e coletâneas, eles tiveram mais de 30 trabalhos. Outra curiosidade é que Renner já namorou várias famosas, como Amanda Françozo e Helen Ganzarolli.
E o Bruno e Marrone?
Outra dupla que todo brasileiro conhece é a do Bruno e Marrone. Eles são alguns dos melhores exemplos do que deu certo na geração romântica do sertanejo no país. Iniciaram a carreira no início da década de 1980 e apesar de uma separação, estão juntos hoje.
Até aqui, eles lançaram mais de 20 álbuns e possuem indicações para Grammy Latino, sendo que venceram o de 2002, sendo considerado o primeiro DVD de ouro da história da música sertaneja no Brasil. Porém, acredite você: não são irmãos.
As bandas que existiram e eram formadas por irmãos
Noel e Liam Gallagher da banda “Oasis”, uma das maiores do mundo no gênero do rock. Tem os gêmeos Joel e Benji Madden também, que fazem parte da banda “Good Charlotte”. Já a banda “Hanson” é formada pelo trio de irmãos: Isaac, Taylor e Zac. Tem Sandy e Junior.
E quem não se lembra dos “30 Seconds”, que sempre manteve os irmãos Jared e Shanoon Leto. Outra banda, que não é sertaneja, mas tem irmãos é a “Melin”, que é brasileira e conta com os irmãos Rodrigo, Gabriela e Diogo Melim. O mesmo para KLB, do Kiko, Leandro e Bruno.
E a gente não pode deixar de falar de outra banda, os “Mutantes”, que no começo teve a Rita Lee e os irmãos na composição, como Arnaldo Baptista e Cláudio César Dias. “Pantera” é outro exemplo, só que do trash metal, com Vinnie Paul e Diamond Darrell. E o Jackson 5.
Ex-dupla: Victor e Leo
Devido ao sucesso que fizeram nos anos 2000, a dupla se tornou conhecida. Mas, a formação deles vem desde 1992. Victor Chaves Zapalá Pimentel e Leonardo são de Minas Gerais e os responsáveis pela maioria dos próprios trabalhos.
Em 2018, a dupla pausou a carreira. Por isso, esse é o ano de encerramento da dupla. Mas, chegaram a fazer algumas aparições juntos em público, o que acaba indicando que eles devem voltar a cantar juntos em breve. O jeito é pagar para ver.
In Memorian: João Paulo e Daniel
Essa foi uma dupla sertaneja formada pelos irmãos de Brotas (SP). A formação aconteceu em 1980, porém, terminou no auge do sucesso, por volta de 1997, quando João Paulo morreu em um acidente de carro.
Ao todo, eles lançaram 9 discos juntos. Após a morte do irmão, Daniel seguiu a carreira solo e se tornou um dos cantores mais bem-sucedidos do país, sendo que entre álbuns de estúdio, ao vivo e extended play, ele tem mais de 20 novos trabalhos.
In Memorian: Leandro e Leonardo
Essa foi uma das primeiras duplas de sertanejo country que o país teve. Ou country rock, como alguns gostam de chamar. Eles são de Goiás e a formação inicial aconteceu em 1983. Porém, em junho de 1998 ela chegou ao fim com a morte de Leandro.
O cantor morreu de um câncer raro, mas a tempo de se tornar um sucesso das rádios com o irmão Leonardo. A dupla vendeu 17 milhões de discos. Após a morte de Leandro, Leonardo seguiu carreira solo.
In Memorian: José Rico e Milionário
Essa é uma dupla ainda mais tradicional do Brasil porque é formada desde 1973. Aliás, era formada. No início, ela foi composta por Romeu Januário de Matos, o Milionário. Já o José Rico é o José Alves dos Santos.
O fato é que eles se separaram por algum tempo, mas reataram a dupla em seguida. Só que ela terminou mesmo em 2016, com a morte de José Rico. A partir disso, o Milionário passou a cantar com o Marciano, que seguia carreira solo após a separação com João Mineiro.
