Ocupação de cuidador de idosos cresce 550% em 10 anos no Brasil

Existem vários dados importantes quando o assunto é a profissão de cuidador de idosos. E todos os estudos comprovam a mesma coisa: a profissão está sendo cada vez mais importante.

O principal motivo é o fato de que a população mundial está envelhecendo. Logo, o profissional está sendo, cada vez de forma mais constante, requisitado.

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Com o crescimento da população idosa, o que se tem observado é uma procura por profissionais. É uma oportunidade que se abre no mercado de trabalho.”, comenta Patrícia Gomes, do Cebrac.

Foto: (reprodução/internet)

E o Cebrac é o Centro Brasileiro de Cursos. Para entender melhor a afirmação e ver porque a profissão está em alta, vamos analisar alguns dados. Como a pesquisa do IBGE e do Ministério do Trabalho.

Os dados

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fez uma projeção com as pessoas que possuem mais de 60 anos. Elas devem seguir ao número de 43 milhões até 2031.

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Fora isso, também dá para considerar outra informação importante. O Senado aprovou o Projeto de Lei que regulamenta a profissão do cuidador de idosos, trazendo benefícios à eles.

Outro dado, que está no título deste conteúdo é do Ministério do Trabalho, que agora é a Secretaria de Trabalho. Entre os anos de 2007 e 2017 a ocupação desses profissionais foi de 550% a mais. Isto é: de 5.263 para 34.051 profissionais empregados no país.

O resultado é que muita gente tem visto uma oportunidade de emprego nessa área. Com isso, cresce também o número de cursos profissionalizantes de cuidadores de idosos.

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Afinal, “o profissional precisa estar consciente das responsabilidades, dos cuidados com a higiene, do bem-estar e da saúde do paciente”, como garante Patrícia. “Por isso, a necessidade de se formalizar”.

A regulamentação

Acima falamos um pouco da regulamentação como dado importante para esse crescimento da profissão. Agora, é preciso ir mais afundo para entender melhor.

Os especialistas concorda que a profissão de cuidador de idosos é uma atividade que é muito importante para o futuro. Por isso, a proposta é ampla e abrange, inclusive, os cuidadores de crianças e pessoas com deficiências também.

“Com essa abertura de campo, mais profissionais vão ingressar nos mercado de trabalho de forma técnica e especializada. Sem falar que vai formar mais gente com maior entendimento e responsabilidade da profissão”, diz Patrícia.

Além disso, a regulamentação tem fins trabalhistas sem ferir outras áreas da saúde. Essa é a opinião de Manoel Silva, que é especialista do Senac.

“No projeto fica claro que o cuidador não pode aplicar, por exemplo, medicações que não sejam por via oral. Além disso, é preciso considerar a orientação prescrita pelo médico. Os procedimentos de alta complexidade também não são aplicáveis”.

E quem é o cuidador?

O especialista do Senac ainda traz uma ideia geral de quem é esse cuidador do futuro.

“É o elo entre a família e o paciente. Por isso, tem que ter habilidade de convívio. Será o acompanhante do paciente, fazendo atividades de lazer e tarefas rotineiras”.

Lembrando que isso pode acontecer tanto em residências, à domicílio como em hospitais ou asilos.

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