Essas antigas profissões deixaram de existir

Pode ser que você tenha ouvido falar da época em que o leiteiro passava na porta das casas e deixa as garrafas de vidros de leite para os moradores. Ou de quando era preciso ligar para uma telefonista até conseguir falar com outra pessoa do outro lado da linha telefônica. 

E sobre os atores que faziam as novelas de rádio, hein? Os mensageiros do início das civilizações? Tinha até aquelas pessoas que eram pagas para arrumar os pinos do boliche, sabia? Bom, esses são apenas alguns exemplos. Veja essa lista de profissões que não existem mais.

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Essas antigas profissões deixaram de existir
Foto: (reprodução/internet)

Telefonista

Sem dúvidas essa é uma das profissões antigas que mais são comentadas e conhecidas hoje em dia. Isso porque ela foi muito importante na sua época, quando o telefone começou a ser usado. O problema é que a ligação não era direta e tinha que passar por uma central.

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Foto: (reprodução/internet)

Nessa central, a telefonista era quem fazia a intermediação entre quem ligava e quem recebia a chamada. Esse tipo de conexão foi comum até os anos de 1980. As mulheres eram bastante simpáticas e prestativas nesse tipo de atendimento. 

Por curiosidade, se você quer entender um pouco mais da profissão e ainda de quebrar se divertir com uma série da Netflix, então, veja “As Telefonistas”, que foi lançada em 2017. É sobre 4 mulheres que vivem em partes diferentes da Espanha e decidem revolucionar as comunicações daquele tempo.

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Leiteiro

Como já citamos lá no começo do texto, o profissional leiteiro também é conhecido hoje porque apareceu muito em filmes ou porque foi comentado muito pelas pessoas mais velhas, como avós e bisavós. Afinal, eles eram bastante importantes para a sociedade da época. 

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Foto: (reprodução/internet)

Para quem está habituado ao leite apenas em caixinhas ou saquinhos, saiba que antigamente eles eram vendidos em garrafas de vidro ou metal. No entanto, como duravam pouco, a entrega da bebida para o consumo tinha que ser diária ou no máximo semanal. 

O que acontecia é que os leiteiros iam em burros de carga levando os leites para os moradores da comunidade mais próxima. Todos os dias ou semanas, eles passavam para reabastecer o estoque da comunidade. Em algumas comunidades, ainda existe a profissão, só que de modo mais moderno e não mais em burros de carga e sim em trucks.

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Vendedor de enciclopédia

Você também não vai demorar muito para se lembrar desse profissional porque ele já foi muito comentado e não faz muito tempo que deixou de existir. Para quem está perdido aí, a gente vai explicar isso melhor. Vamos lá para ver os detalhes.

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Foto: (reprodução/internet)

As enciclopédias eram materiais que serviam como estudo para diversos assuntos. Nelas, era possível encontrar todo tipo de informação que você precisava. E a ideia era que fosse didática e metódica, isto é, acessível para todos. 

Elas podiam ser compradas em livrarias também, mas com a popularização, muitos vendedores passaram a oferecer os livros de porta em porta. Hoje, dá para encontrar as enciclopédias online e, por isso, não há mais esses vendedores em qualquer lugar. 

Ator de rádio

Aqui vale a curiosidade de dizer que a profissão se adaptou, se é que podemos falar assim. Isso porque vários são os atores de rádio que passaram a ser atores de TV quando houve a transição das radionovelas para as telenovelas. 

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Foto: (reprodução/internet)

Isso conta sobre a história da rádio e também da TV, o que trouxe uma grande mudança tecnologia para a sociedade da época. Os atores de rádio, como o nome indica, eram aqueles que atuavam em papéis importantes em novelas narradas com a voz e os sons. 

Esses programas tinham uma grande audiência no rádio e chegou a serem considerados os primeiros podcasts que já existiram. A contratação era feita de pessoas com boa voz e capacidade de interpretação de texto. Hoje, não se sabe se há novela no rádio em alguma parte do mundo.

Acendedor de poste

Lá no começo da energia elétrica, a gente tinha o acendedor de poste. Esse profissional é bem menos conhecido e, também por isso, há bem menos informações sobre ele. O que se sabe é que ele tinha que ir de poste em poste acender as luzes da cidade.

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Foto: (reprodução/internet)

É claro que não haviam tantos postes como existem hoje em dia. E o trabalho dele tinha a ver com o fato de que as luzes eram acessas a partir do fogo, do querosene e de lampiões. Ou seja, era um trabalho bem arriscado, você não acha?

Curiosamente, não há um filme que fala da profissão. Mas, em “O Retorno de Mary Poppins” dá para ver que na Europa o acendedor de lampião era famoso também. Ele ganhava um ótimo salário e até era valorizado pela sociedade. Isso aparece em uma das cenas.

Arrumador de pinos de boliche

Obviamente, a gente não tinha a mecânica que se tem hoje onde as máquinas realocam os pinos quando eles caem. E você já pode imaginar quem é que tinha que fazer o trabalho: algum profissional. Sim, o arrumador de pinos de boliche existiu de fato.

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Foto: (reprodução/internet)

Apesar de não ser uma profissão antiga das mais conhecidas, o que se sabe é que o boliche veio antes da evolução das máquinas e, por isso, esse profissional era contratado para fazer a organização de modo totalmente manual.

O curioso é que ele não era contratado apenas para isso, já que também podia fazer outras tarefas, como organizar os jogadores e até mesmo marcar os pontos. De todo modo, era chamado de arrumador de pinos e hoje não se tem notícias da profissão.

Linotipista

Sempre que falamos de profissões antigas, as pessoas se lembram dos datilógrafos, que faziam a datilografia. Hoje, se fala em digitalização. Então, podemos dizer que é uma profissão que não deixou de existir, mas se adaptou. 

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Foto: (reprodução/internet)

Agora, o que pouca gente sabe é que antes do datilógrafo, a gente tinha o linotipista. Ele trabalhava na linotipo, que era uma máquina comum no século 19 e foi o substituto da tipografia tradicional. Dá para ver que várias pessoas faziam o trabalho, desde que tivessem o conhecimento e a agilidade.

Assim, todo mercado editorial, além da imprensa, usava esse tipo de máquina para escrever nas suas páginas. Curiosamente, há quem diga que ainda existem alguns linotipistas no Brasil e no mundo, mas raros são os casos que se tem notícia de forma oficial. 

Mensageiro

E se a gente pode dar uma volta no tempo e chegar lá atrás, no começo das sociedades, quando haviam guerras pela sobrevivência e pelo poder, a gente pode falar também do mensageiro. Também é um profissional bem mais conhecido das pessoas.

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Foto: (reprodução/internet)

Isso porque sempre é narrado em filmes de época ou séries. No entanto, considere que ainda há um tipo de mensageiro, só que esse profissional teve uma relação com o trabalho que mudou bastante, devido a modernidade e tecnologia dos novos tempos.

Se antes as mensagens eram levadas por pessoas em cavalos, depois veio o telegrama, que podia ser entregue até mesmo de moto ou bicicleta. O fato é que hoje com uma ligação, um e-mail ou até mesmo um tweet dá para mandar uma mensagem para qualquer lugar do mundo.

Radar humano

E já que falamos em guerras, você sabia que antigamente não tinha radar eletrônico e nem automatizado, certo? Então, um avião poderia surpreender a todos durante uma guerra. Por isso, eram contratados homens que faziam o papel de radar humano

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Foto: (reprodução/internet)

Desse modo, eles eram responsáveis por detectar a aproximação de aviões ou mesmo de outros elementos. E quando isso acontecia, eles deveriam usar de uma espécie de trombeta para emitir sons de aviso para as pessoas que estavam no local, soldados ou não. 

Para quem não se situou na história, saiba que o uso de avião para a força bélica se tornou comum na primeira Guerra Mundial, que foi entre 1914 e 1918. Então, o radar humano deve ter sido nesses anos, a partir de alemães e ingleses.

Carregadores de troncos

E também em tempos antigos, mas sem saber ao certo quando, a gente tinha os carregadores de troncos. O curioso dessa profissão é que eles foram automatizando os processos e isso já gerou até assunto para pesquisas acadêmicas.

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Foto: (reprodução/internet)

Isso porque ao levar um tronco de uma árvore de um lugar para outro, o trabalho era muito intenso e cansativo. Então, eles começaram a fazer o trajeto através de rios, onde os troncos eram guiados pelas correntezas. Ou seja, foi algo inovador para a época.

Depois, passaram a cortar os troncos no local antes de carrega-los para o destino final. Hoje, como você bem sabe, quem faz o trabalho todo são as máquinas pesadas do campo, além de tratores e caminhões que levam os troncos a lugares bem mais distante. 

Curiosidade: caçador de ratos?

A gente deixou esse tópico como curiosidade porque não é um tipo de profissão oficial e comum em várias partes do mundo, ok? Mas de fato ela existiu e por isso pode ser mencionada aqui. Então, vamos lá até mesmo porque você vai entender isso rapidamente. 

Na Europa, logo após a Segunda Guerra Mundial, surgiu uma infestação de pragas urbanas, especialmente de ratos. Logo, não havia empresas de dedetização. Então, algumas pessoas se dispunham a caçar os roedores e ganhavam dinheiro para isso.

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