Você já quis ser astronauta? Ir na lua e ter a chance de ver a terra do espaço? Para trabalhar na NASA não é apenas conhecimento teórico que você precisa ter para viver isso. É válido destacar que para entrar na faculdade federal aqui é concorrido, saiba que a concorrência por lá é 80 vezes maior do que em Harvard.
Você está buscando um bom emprego, que te leve às alturas e faça você se sentir no céu? Ou se você gosta de estudar as estrelas, quer conhecer os segredos do universo, estudar as constelações e ser um astronauta?
Se você quer estudar o espaço mas não quer sair do Brasil, a Agência Espacial Brasileira (AEB) é uma opção também. Inclusive, houve concurso neste ano. De qualquer maneira, é necessário ter um bom preparo para conseguir se dar bem na profissão.
Se você gosta do espaço ou está apenas curioso para saber como entrar na NASA, o que precisa para ficar na gravidade 0, vamos ver o que precisa para o processo seletivo?
A história da agência espacial
A National Aeronautics and Space Administration (NASA) nasceu no ano de 1957, e os Estados Unidos da América (EUA) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) estavam no meio da Guerra Fria.
Com a Guerra Fria começou uma corrida espacial. Em 1957, a URSS saiu na frente com o lançamento do Sputnik 1, o primeiro satélite artificial. Em seguida o Sputnik 2, onde a cadela Laika foi o primeiro ser vivo a ir para o espaço.
Os EUA se recusaram a ficar para trás e isso ocasionou o surgimento da então NASA. Com isso ocorreu o desenvolvimento de missões e programas espaciais ambiciosos, como os seguintes:
- Programa Mercury: iniciado em 1958, tinha como objetivo de enviar o homem ao espaço e descobrir os efeitos do espaço sobre o corpo humano. O programa lançou o astronauta Alan Shepard em 1961, pilotando a Freedom 7;
- Programa Apollo: o projeto mais conhecido aconteceu em julho de 1969, onde a Apollo 11 pousou na lua e Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na lua. “Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade”, já dizia o astronauta;
- Estação Skylab: com o objetivo de desenvolver pesquisas espaciais, a estação Skylab foi lançada ao espaço em 1973. A estação permaneceu até 1979 quando retornou para a atmosfera terrestre e foi destruída posteriormente;
- Telescópio espacial Hubble: um dos maiores e mais conhecidos telescópios que existem, o Hubble se tornou uma ferramenta fundamental para o estudo do Universo.
A missão da agência é “fomentar o futuro na pesquisa, descoberta e exploração espacial” e ela continua com projetos ousados até os dias atuais. Inclusive, há sondas e robôs estudando o solo de Marte, além de vários estudos e projetos já realizados.
O processo seletivo da NASA
No espaço não é apenas a teoria que o astronauta vai precisar afinal, ele vai passar meses confinado com uma equipe. Logo será necessário ter uma boa relação interpessoal para evitar conflitos, transmitir informações, dar declarações em nome da organização etc.
Em um processo com uma relação de 9 mil candidatos por vaga, habilidades técnicas e muitas conquistas não é o suficiente. Na realidade, o segredo para se destacar está exatamente nas habilidades interpessoais.
A avaliação da habilidade interpessoal já é feita na primeira fase do processo, quando as cartas bem escritas se destacam. No último processo, foram escolhidos cerca de 120 candidatos para uma semana de testes, exames físicos e entrevistas. Isso em uma seleção entre 18,3 mil candidatos, ou seja, escreva bem para se destacar.
A concorrência é extremamente acirrada
Dos 120 candidatos, apenas 1% vai para a segunda rodada de entrevistas, e aí apenas os melhores são selecionados. Nas etapas presenciais, os candidatos estão sendo avaliados constantemente por sua habilidade de comunicação.
Inclusive, há até mesmo um jantar que reúne todos eles, para ver como eles lidam com pessoas de origens diferentes e diferentes áreas de interesse. Durante as entrevistas, são feitas perguntas que aparentam ser comuns, mas que variam muito na resposta de quem se destaca e quem não.
Então, para trabalhar na agência, é importante ter muito mais do que conhecimento teórico e técnico: o candidato precisa ser excelente na comunicação. O ideal é que ele consiga prender a atenção do ouvinte e conseguir transmitir as informações da forma adequada, em todos os momentos.