Quais os tipos de recrutamento mais comuns nas empresas?

Você já ouviu falar daquela história de que as empresas preferem contratar pessoas que já estão atuando nela para os cargos mais altos, como de gerência? Será que isso é verdade? Afinal, existem outros tipos de contratação também. Mas, quais são eles?

A ideia desse artigo é contar um pouco de tudo sobre cada um dos possíveis recrutamentos que é possível existir dentro de uma empresa para a seleção do melhor candidato para a vaga aberta. Até mesmo porque cada um deles tem suas vantagens e suas desvantagens, né.

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Quais os tipos de recrutamento mais comuns nas empresas?
Foto: (reprodução/internet)

O recrutamento interno

Como começamos falando dele, vamos lá. O recrutamento interno é aquele em que a área de Recursos Humanos visa encontrar um profissional que já esteja dentro da empresa, mas em outro cargo. O mais comum é que dê a eles a chance de subirem de cargo.

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É uma ideia muito boa para quem pensa no plano de carreira. Assim, vários colaboradores podem se candidatar a um mesmo cargo. O processo seletivo costuma ser mais rápido e mais simples porque a empresa já tem os dados e o conhecimento dos candidatos.

Em empresas menores, esse recrutamento acontece de forma mais despercebida, mas ainda assim é um tipo de contratação. É quando um novo cargo é oferecido a um trabalhador que já está lá há algum tempo e agora poderá migrar para outras funções.

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O reenquadramento de carreira

Aqui temos um ponto que é muito parecido com o recrutamento interno. Porém, algumas coisas mudam, viu. Esse tipo de contratação pode ser possível quando as empresas passam por reestruturação, por exemplo. A ideia é apenas mudar ou adicionar funções.

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Então, é um método que permite que as empresas fazem readaptações. É comum no caso de cargos serem extintos ou quando novos cargos que nunca existiram antes serem criados. Portanto, tem a ver com o surgimento de uma nova vaga ou desaparecimento dela. 

É diferente do recrutamento interno porque nesse caso o mais comum é que a vaga esteja lá há bastante tempo, porém, sem um profissional ocupando ela. Entende? De todo, o processo é interno e não chega ao público externo.

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O recrutamento externo

A próxima opção já muda bastante. Aqui é sobre o recrutamento externo. Nesse caso, considere que a empresa vai até o mercado de trabalho em busca de novos candidatos que devem preencher as vagas abertas na empresa. 

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Esse tipo de processo pode acontecer quando há candidatos suficientes no recrutamento interno ou quando a ideia é procurar novos talentos. É um processo que acaba ficando um pouco mais caro, no entanto, sempre gera mais retorno em termos de candidatos.

Nesse modelo, há riscos ainda com o fato de que pouco se conhece sobre os verdadeiros comportamentos das pessoas que querem a vaga. Por isso, tem que haver trabalho minucioso na escolha dele. A boa notícia é que hoje em dia existem testes e ferramentas para isso. 

O headhunting

Esse poderia ser apenas um complemento do recrutamento externo, só que a gente vai citar como sendo uma das opções porque ele tem sido muito usado em grandes empresas, especialmente na área de tecnologias. E você vai compreender os motivos.

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A ideia é ter alguém ou alguma empresa que seja especializada na busca de um talento no mercado de trabalho. Porém, ela não faz isso como agências recrutadoras e sim como uma agente secreta. É isso mesmo, essa é a ideia. 

Logo, ela faz uma pesquisa de modo sigiloso e discreto, observando um profissional ou um grupo deles. Assim, consegue indicar para a empresa as possíveis soluções para as vagas abertas. O método não é dos mais baratos, mas tem sido muito apreciado.

O recrutamento por indicação

Esse também é um caso que tem sido muito aceito nos dias de hoje. Isso porque a indicação tem um peso muito importante. A questão é que é preciso ser transparente e tomar muito cuidado com esse tipo de recrutamento. Veja só.

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Existe a vantagem de que se o indicado tiver as competências exigidas, então, ele leva vantagem por ser conhecido. Isso acaba evitando o erro de não conhecer tão bem o candidato do mercado externo. Mas tem o outro lado da moeda também.

Do lado ruim, a gente tem o fato de que a indicação vem a partir de opiniões pessoais e nem sempre isso quer dizer que o candidato vai corresponder às expectativas e as crenças da empresa. Por isso, ainda que por indicação é preciso pensar em um processo seletivo. 

O recrutamento misto

Entre tantas opções, leve em conta que também dá para fazer uma mistura disso tudo, viu. Aí vem o que é chamado pelo mercado de recrutamento misto. Nesse caso, a ideia é trazer candidatos do mundo externo junto com os que estão dentro da empresa.

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Assim, o processo de seleção fica mais forte e dá para comparar as vantagens e desvantagens de cada um dos candidatos. É comum que esse tipo de método seja usado por grandes empresas que querem elevar o nível da competição pela vaga de trabalho.

O importante aqui é que todas as etapas e feedbacks sejam dados para manter a credibilidade do processo. Afinal, se alguém interno for o escolhido, muitos boatos podem acontecer. Por isso, a transparência é fundamental para o resultado final. 

O recrutamento online

Outros dos tipos de recrutamento mais comuns que têm acontecido nos dias de hoje é o que acontece pela internet, no mundo digital, que é online. Na verdade, ele não é bem um tipo de seleção de candidatos, mas pode ser uma ferramenta para a escolha.

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Logo, ele torna possível o processo seletivo interno, externo ou o mesmo o misto. Então, pode ser visto como um complemento deles. A ideia é usar uma plataforma especializada, na qual a empresa vai publicar vagas e avaliar as competências dos candidatos, por exemplo.

Uma das vantagens é a de reduzir o trabalho operacional da área de RH da empresa. Isso porque a triagem inicial, isto é, as primeiras classificações são feitas por palavras-chaves ou outros filtros. Depois, aí vem o estudo individual de cada candidato. 

O recrutamento confidencial

É uma prática que está caindo em desuso porque as empresas não querem mais se esconder. Então, quanto mais ela aparece, maior a chance de terem candidatos que querem estar ali. Ainda assim, a prática pode acontecer em pequenos negócios.

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Funciona assim: a empresa não diz qual é o seu nome. Ou seja, a vaga é anunciada em vários sites de empregos e revistas. Porém, como vaga confidencial. Aí, o objetivo pode ser o de não aparecer na mídia, evitar a concorrência ou mesmo quando não se tem RH forte.

Isso porque ao divulgar uma vaga de forma bem feita é comum que as empresas comecem a receber diversos currículos em seus canais de comunicação. Na falta de RH, isso pode ser um problema. Então, a ideia de ser confidencial resolve isso.

O recrutamento às cegas

Talvez a gente nem devesse mencionar essa opção como alternativa de recrutamento comum porque ela é bem fora do tradicional. Mas, como existe, está aqui para você conhecer. Saiba que funciona de modo simples e até mesmo rápido, porém, há riscos.

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Basicamente, a ideia é a de evitar a discriminação na hora de avaliar e selecionar candidatos. Por isso, acaba sendo ótima para quem busca a diversidade no ambiente de trabalho. O modelo permite que o processo avalie apenas quesitos técnicos e comportamentais. 

Outra vantagem é que é mais barato porque dá para usar softwares que fazem essa seleção. Empresas grandes acabam usando inicialmente essa estratégia para filtrar os candidatos. Depois, aí usam outros métodos para finalizar o processo todo. 

Qual é a melhor técnica de recrutamento?

Essa pergunta não tem uma resposta certa porque tudo vai depender da gestão e da atualidade da empresa. O que se sabe, como vimos acima, é que cada uma delas tem o seu potencial e os seus pontos não tão fortes assim. 

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Por isso, conhecer as opções é uma boa ideia para depois selecionar aquela que mais tem a ver com a sua realidade. Mais do que isso, nada impede de que existem vários recrutamentos, sendo dividido por etapas, por exemplo. O ideal é pensar no objetivo: uma contratação certeira.

E isso quer dizer algo como contratar alguém que vai cumprir as funções e que atende aos requisitos. Isso vale para o mercado interno ou externo de candidatos. O que muda é que há vagas que são mais indicadas para quem já conhece a empresa, por exemplo. 

A cultura da empresa

Por fim, jamais se esqueça da cultura da empresa. Isso porque não se trata apenas de respeitar a diversidade, mas também de bater metas e entregar resultados. Isso precisa ficar muito claro no seu processo de seleção, independente de qual ele seja, está bem?

Então, como gestor ou agências, o ideal é que se crie um processo com várias etapas e que elas cheguem a um bom resultado. É claro que nisso tudo é preciso considerar também a questão do custo, do financeiro e de tudo o que será investido nesse tipo de atividade. 

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