Servidores Públicos Federais vão poder marcar ponto por aplicativo de celular

A última notícia do mercado profissional foi a de que os servidores públicos federais terão a chance de marcar ponto. Isto é, confirmar a presença no trabalho através de um aplicativo de celular.

E o grande diferencial é que isso terá a marcação geográfica. O que será feito para garantir que os funcionários estão mesmo nos seus locais de trabalho – e não em casa, por exemplo.

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Foto: (reprodução/internet)

A ideia da marcação geográfica vem do georreferenciamento. Que é justamente o que permite identificar se o servidor público marcou a hora certa da chegada e da saída do local de trabalho. Isso vale também para escritórios ou unidades públicas.

A demanda

A notícia é nova para o setor público. Só que a ideia do ponto eletrônico já é comum em muitas empresas privadas do país. Ao todo, mais de 410 mil funcionários serão atendidos, em um total de 580 mil.

O processo eletrônico deve durar não mais do que 1 ano e, após esse período, o governo vai extinguir o ponto que é feito manualmente, no papel.

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Por enquanto, quem estarão de fora da lista são os professores das universidades públicas do âmbito federal. Eles já eram dispensados dos pontos, conforme norma. Secretários do governo, que exercem cargos de chefia com função comissionada, também estão fora.

Como vai funcionar

De um jeito muito simples. Os servidores poderão optar pela marcação de forma direta nos computadores da empresa ou das unidades. Mas, também vão ter a opção de fazer a leitura digital. Além dos aplicativos de celular.

As primeiras unidades que começaram a usar o ponto eletrônico são: Advocacia-Geral da União, Agência Nacional do Cinema e a Universidade Federal do Tocantins.

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Para o governo, isso é ótimo porque vai permitir que com o controle eletrônico se tenha um banco de dados e de horas de todos os servidores públicos federais. Aí, as horas a mais feitas poderão ser compensadas, posteriormente, com as folgas.

Agora, claro que isso vai precisar ser autorizado pela chefia de cada órgão e nunca por vontade própria do funcionário público.

Atualmente, esse esquema já acontece, mas de maneira totalmente informal, já que o governo não faz o pagamento de horas extras aos funcionários. Agora, o processo será informatizado e formalizado também.

Forma de garantias

Além do benefício para o governo, Wagner Lenhart, que é secretário de gestão do Ministério da Economia, garante que também é uma forma de trazer garantias para quem trabalha.

“É uma segurança tanto para servidor quanto para a administração”.

Na visão de Lenhart, essa é uma amostra de que o governo está indo na mesma mão da transformação digital de outras empresas. “É uma área que temos que nos reinventar sempre que quisermos atender às demandas da sociedade”.

“Hoje, o controle da jornada de funcionários é precário. O governo não consegue fiscalizar tudo. Com o novo modelo será mais fácil identificar os pontos”, garantiu o secretário.

Reformulação na qualidade dos serviços

E, em se tratando de reformulação e reinvenção, o governo federal anunciou um plano de reestruturação de carreiras. O que é isso? É uma série de mudanças que vão mudar a qualidade dos serviços prestados à toda comunidade.

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