Piauí tem alto índice de informalidade entre os trabalhadores

Os esforços para enfrentar a informalidade no mercado de trabalho no Brasil continuam. No entanto, esta missão ainda se apresenta como uma tarefa muito difícil. Apenas aqui no Vaga de Emprego, trouxemos várias notícias relacionadas a este assunto nas últimas semanas.

Infelizmente, hoje é o dia de falar sobre mais uma situação dessas. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 77 mil trabalhadores domésticos não possuem carteira assinada no Piauí.

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A temática é comum não só no Estado, mas também em outros locais do país porém ele ganha destaque por envolver uma série de outros fatores como o desemprego. Em vários setores da economia é possível encontrar trabalhadores informais.

Piauí
Foto: (reprodução/internet)

Entenda mais sobre esta problemática vivida no Nordeste do país a seguir, na continuação deste artigo.

A situação dos trabalhadores informais

O percentual apurado pela Pnad Contínua Trimestral divulgada nesta semana aponta para 89,5% de trabalhadores informais no Piauí. No total, apenas 9 mil estão devidamente registrados. Apesar do índice ser alto, neste ano o estado pôde comemorar o aumento no número de carteiras assinadas.

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O crescimento foi de 2 mil novos registros, saindo de 7 para 9 mil. Em contrapartida, a quantidade de empregados inseridos em um contexto de informalidade acompanhou a alta.

Foto: (reprodução/internet)

Neste segundo caso, o crescimento foi bem maior pois partiu de 69 mil para 77 mil funcionários em más condições de trabalho. Quando o levantamento estava sendo realizado, foi constatado que o que leva à falta de registro são os muitos encargos trabalhistas exigidos.

Porém, é preciso considerar a situação econômica desta categoria. Além dos baixos salários que geralmente são concedidos, a ausência desses encargos leva à vulnerabilidade desses profissionais.

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Informalidade presente em vários setores

Apesar do cenário desfavorável aos empregados domésticos, quem dera se a realidade estivesse restrita apenas a esta categoria. Afinal, seria mais fácil de contornar o problema de uma vez por todas no Piauí.

Porém com a recuperação econômica acontecendo a passos lentos, outras classes de trabalhadores também vive a mesma realidade. Um exemplo disso é o setor privado. Na transição entre os dois primeiros trimestres deste ano, houve uma queda de 440 mil para 429 mil trabalhadores.

Foto: (reprodução/internet)

Desse total de empregados que conseguiram continuar no mercado, apenas 223 mil são devidamente registrados e usufruem de todos os direitos trabalhistas. Foi possível verificar uma queda nessa quantidade porque no começo do ano, o Piauí contava com 231 mil pessoas formalizadas.

O setor público também apresenta dificuldades

Quando analisada a situação do setor público, não existem muitas diferenças. Atualmente, esta categoria conta com 221 mil empregados, entre os quais 120 mil são militares ou estatutários.

Deste total, 84 mil não têm suas carteiras assinadas e apenas 17 mil possuem os registros requisitados pelas leis trabalhistas. A notícia boa é que o setor público pôde contar com um crescimento percentual de 41,6% de trabalhadores legalizados.

Foto: (reprodução/internet)

Menos ofertas de trabalho no Piauí

O Piauí também está atravessando um mau momento na oferta de emprego à população. Isso pôde ser percebido com a diminuição da quantidade de empregadores existentes por lá. No primeiro trimestre, existiam cerca de 56 mil empregadores mas atualmente, o estado conta com 52 mil.

No entanto deste restante, 25 mil não possuem um CNPJ para formalizar suas atividades. Ou seja, se nem mesmo os empregadores estão legalizados, a probabilidade dos funcionários estarem é bem menor. Nessa temática é importante saber a importância do trabalho formal. 

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