O mercado de trabalho para pessoas com deficiência

Você conhece alguém desempregado? Provavelmente a resposta para essa pergunta seja sim. Segundo índices do IPEA, a taxa de desemprego começou a subir a partir do ano de 2015, passando de 17,4% no primeiro trimestre de 2015 para 24,8% no mesmo período de 2019, ou seja, aproximadamente 3,3 milhões de pessoas

Segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24% da população brasileira possuem alguma deficiência. Esta proporção não é acompanhada pela realidade do mercado de trabalho, onde pessoas com deficiência (PCD) possuem apenas, segundo o G1, uma representatividade de apenas 0,9%. 

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Apesar das atuais leis de inclusão, a quantidade de vagas destinadas às pessoas com deficiência são muito baixas e muitas vezes, algumas empresas só preparam o processo seletivo por ser obrigado por lei. Há muitos pontos que devem ser mudados, mas todas as iniciativas de inclusão devem ser válidas.

Pessoas com Deficiência
Fonte: Imagem Internet

Contudo, pode-se ver um novo amanhecer no horizonte! Uma nova realidade começa a se levantar no Brasil, trazendo mudanças à este cenário e maior igualdade. Continue a leitura para saber como funciona o mercado de trabalho para as pessoas com deficiência. 

O que aborda a Legislação

A Lei 13.146/2015 foi instituída destinada à “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”, com instrumentos para avaliação da deficiência criados pelo Poder Executivo (lei n° 13.846/2019).

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Esta demonstra uma preocupação por parte do Estado em diminuir essa diferença existente no mercado de trabalho. Além dessa Lei, há também a 8.213/1991, onde as organizações possuem uma cota de pessoas com deficiência a ser seguida:

  • 2% para empresas com quadro de colaboradores entre 100 e 200 empregados;
  • 3% quando o quadro for de 201 à 500 colaboradores;
  • 4% quando for entre 501 e 1.000;
  • 5% quando o quadro de colaboradores conter a partir de 1.001 funcionários.
Foto: (reprodução/internet)

Um cenário mais inclusivo 

Não apenas pela instituição da Lei, como também por uma série de empresas com programas destinados à inclusão de PCD. Seja de grande ou pequeno porte, as organizações brasileiras devem ter responsabilidade social na medida em que empregam pessoas com qualquer tipo de deficiência.

Inclusão de PCD no banco Citi

Como banco Citi por exemplo, que vem se destacando pelo incentivo a candidatura de PCD em todas as vagas, não apenas para vagas exclusivas.

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O Pão de Açúcar também está na lista

Outra empresa que traz uma proposta mais inclusiva é o Pão de Açúcar, que possui como objetivo empregar 8 mil colaboradores com deficiência até o ano de 2020, com isso, pode-se perceber uma melhora gradativa nos índices.

Foto: (reprodução/internet)

Conclusão

Tendo um crescimento de 3,8% em 2016, quando comparado à 2015³, ainda há críticas de que iniciativas são tomadas tendo em vista apenas atender demandas legais e/ou de marketing, no sentido de buscar melhorar a imagem da empresa.

Contudo, seja por buscar atender demandas legais, ou para melhorar a imagem da organização, o fato é de que iniciativas de inclusão estão sendo tomadas e podemos ter a esperança de um futuro de igualdade no mercado de trabalho.

E mesmo em períodos de crise e desemprego, é possível perceber que a diferença na taxa de PCD contratadas em relação à pessoas sem deficiência, vêm caindo no decorrer do tempo. Isso porque estã acontecendo novas campanhas e o aumento dos sites de buscas de vagas, como o vagas.com e o indeed.com, facilitam a busca tanto exclusivas como vagas que aceitam PCD.

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